Iniciativa de intraempreendedorismo do banco foi desenvolvida em parceria com o Tecnopuc Crialab
Com o apoio técnico do Tecnopuc, por meio do Crialab, o Banrisul convidou todos os seus colaboradores a proporem soluções inovadoras em produtos, serviços e processos. Batizado de “e se?!”, o programa de intraempreendedorismo recebeu 192 inscrições e pré-selecionou 30, que disputaram 20 vagas em imersões conduzidas pela equipe do Crialab. Na tarde de ontem (10), as 10 ideias mais bem avaliadas durante o programa participaram do Pitch Day no Salão Nobre do Banrisul, e os três destaques desta primeira edição do “e se?!” foram conhecidos: Banrimpulso, de Deivid Augusto Bastos (1º lugar), Banri4Kids, de Allan Dutra (2º), e GênIA, de Guilherme Bohn (3º).
A banca que avaliou as propostas foi composta por 11 membros da diretoria e superintendências do Banrisul. Para Fernando Lemos, presidente do banco, o “e se?!” ampliou a interação entre a instituição e seus funcionários: “Foi um projeto muito legal em que tivemos uma participação muito grande dos nossos funcionários. Mas, mais do que tudo o que vimos aqui, pudemos despertar neles o interesse pelo conhecimento e pelo desenvolvimento de novos produtos para que possam, cada vez mais, interagir com a instituição”, ressalta. Já Elizabete Tavares, diretora administrativa do banco, destacou a aderência das propostas ao perfil do Banrisul e ao mercado: “Eu acho que os selecionados conseguiram captar bem o momento que o banco está e como o mercado está operando. Nós estamos em um momento de bastante procura por inovação e ficamos muito felizes por receber essas ideias e perceber que temos um alinhamento grande em termos de estratégia e do que os nossos colaboradores pensam”, afirma.
O “e se?!” é uma iniciativa da Gerência de Inovação Estratégica do Banrisul com apoio e parceria da Unidade de Estratégia e Planejamento e da Universidade Corporativa do banco. Esta primeira edição, concluída com o Pitch Day de ontem, iniciou em setembro, mês de lançamento e inscrições. Os workshops e mentorias foram realizados entre outubro e novembro. Para Bruna Travi, gerente executiva da Universidade Corporativa do Banrisul, o programa não se trata apenas de desenvolvimento de ideias, mas, principalmente, de pessoas. “Conseguir enxergar o quanto os nossos colegas cresceram ao longo desse tempo, em método, em ferramenta e, principalmente, em argumento, em construção de projetos e chegar aqui hoje com uma ideia executável é muito gratificante”, analisa.
A oportunidade de propor soluções e de se desenvolver foi bem recebida pelos colaboradores do Banrisul. “Eu sou um apaixonado por inovação nato. Então, quando surgiu o programa eu vi que era uma oportunidade essencial para poder trazer sugestões de melhoria que eu já vinha identificando”, conta Deivid Augusto Bastos, que está no Banrisul há um ano e nove meses. “Eu fiquei muito feliz por identificar que eu estou no caminho certo e, principalmente, por saber que eu trouxe uma proposta de solução que realmente faz sentido para o banco. Perceber que isso foi reconhecido me deixa muito feliz”, comemora Deivid, que teve seu projeto destacado com o primeiro lugar desta primeira edição do “e se?!”.
Allan Dutra, cujo projeto ficou em segundo lugar, está na instituição há 11 anos. Para ele, o “e se?!” foi a oportunidade de aliar uma dor que tinha em sua vida como pai de crianças a uma solução que pode beneficiar o banco e seus clientes. “Foi muito legal participar desse fechamento, ter esse networking e principalmente o feedback das pessoas que atuariam no produto que eu propus também foi muito interessante para mim. Elas se interessaram pela solução e trouxeram insights que não tinham vindo durante o desenvolvimento da ideia”, conta.
Outro aspecto destacado pelos participantes foi o apoio da equipe envolvida na condução do programa. “A gente tem muitas ideias e isso foi um diferencial para entrar no programa. O apoio do Tecnopuc e de todo o pessoal do banco para desenvolver essas ideias foi excelente”, avalia Guilherme Bohn, responsável pelo projeto que completou o top três da primeira edição do “e se?!”. Essa percepção de Guilherme reflete a de outros participantes e é compartilhada pelo time que esteve à frente da iniciativa. “Contar com a PUCRS para as etapas de exploração e prototipação, complementando o ponto de vista da academia e com o conhecimento técnico que o Crialab trouxe para as etapas de exploração e prototipação foi muito importante para aprimorar o programa e nos trazer mais segurança para rodar”, afirma Fabrício Gomes, gerente de Inovação do Banrisul.
A parceria entre o Banrisul e o Tecnopuc é de longa data. Desde 2021, ela passou a se materializar, também, no Banritech – uma inciativa ampla que visa impulsionar o ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul. O “e se?!” é mais uma estratégia do banco centenário para manter sua já consolidada relevância no mercado atual. Em sua fala durante a abertura do Pitch Day, Jorge Audy, superintendente de inovação e desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, ressaltou essa relação entre as instituições. “Parabéns por esse programa que é muito legal. Para nós da PUCRS e do Tecnopuc é uma honra ter essa parceria com o Banrisul, um banco que orgulha aos gaúchos. Termos projetos e ações com vocês nos orgulha muito mesmo”, declara.
Os designers da equipe do Crialab foram responsáveis por desenhar a metodologia e conduzir as imersões Explorar e Prototipar, além de terem participado das mentorias que ocorreram com os selecionados ao longo das etapas do “e se?!”. “Quando a ideia do programa foi compartilhada conosco, ficamos muito animados em contribuir. A macroestrutura proposta pela equipe do Banritech tem muita afinidade com as nossas expertises no Crialab. A união de esforços para colocar de pé um programa como o ‘e se?!’ foi muito gratificante para todos nós. Estamos felizes com os resultados alcançados e confiantes de que entregamos um programa maduro e relevante, qualificado para impactar diferentes aspectos do banco e dos seus colaboradores”, resume Stella Sapper, gestora de projetos de design do Tecnopuc Crialab.
A expectativa do grupo envolvido no programa é que os projetos destaque continuem em desenvolvimento, os participantes apliquem as habilidades conquistadas ao longo do programa em outros projetos e que o “e se?!” seja continuado.
TECNOPUC
